quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Resenha Cidades de Papel

Resenha de Cidades de Papel escrito por John Green e publicado pela editora Intrínseca

Eu gostei tanto de O Teorema Katherine e do conto de John Green de Deixe a Neve Cair que fiquei com bastante curiosidade sobre o que esse livro se tratava. E ele conseguiu ser tão bom quanto os outros, eu amei esse livro também. Acho John Green sensacional, traz sempre personagens inteligentes, o que eu amo, personagens femininas bastante fortes, amei todas até agora e temas para se pensar, para te ajudar a ver o mundo de uma forma diferente.



Quentin Jacobsen conhece Margo Roth Spiegelman desde a infância, onde um acontecimento os acaba ligando e ficando na sua memória por muito tempo. Um dia Margo, a linda, misteriosa, popular, atraente e por quem Quentin é apaixonado acaba aparecendo em sua janela com planos.

"Hoje, meu bem, vamos acertar um monte de coisas que estão erradas. E vamos estragar algumas que estão certas. Os últimos serão os primeiros; e os primeiros serão os últimos; os mansos herdarão a terra."

No dia seguinte, Quentin fica todo feliz pelas coisas que fez com Margo e espera ansioso a hora de encontrá-la, porém o que ele descobre é que a sempre enigmática e cheia de planos Margo tinha fugido, novamente, para viver uma de suas aventuras.

“É uma cidade de papel. (...) Todos idiotizados com a obsessão por possuir coisas. Todas as coisas finas e frágeis como papel. E todas as pessoas também.”

Sempre que essas fugas aconteciam ela deixava alguma espécie de pista sobre seu paradeiro.




Nesta parte começa o romance suspense, com enigmas intrigantes, partes fundamentais da história que você não pode perder.

“ Não me cruzando na primeira, não desista, não me achando num lugar, procure em outro, em algum lugar eu paro e espero você”

Desta vez, Margo parece ter deixado a pista de seu paradeiro para Quentin descobrir e a partir disso ele descobre coisas sobre a garota que amava que em qualquer outra situação não conseguiria descobrir, com ajuda de Woody Guthrie e Walt Whitman ele partirá para uma viagem de descobertas sobre si e sobre os outros.

“Você espera que as pessoas não sejam elas mesmas”

Mas esse clima de suspense e mistério não fica nem um pouco pesado já que Quentin tem amigos muito engraçados e peculiares.

“ O lance do “ aquele cara é um gigolô” revela mais sobre a pessoa que está imaginando do que sobre a pessoa que está sendo imaginada”.


John Green teve toda uma pesquisa para escrever esse livro... aí vai algumas curiosidades sobre o livro:

Margo Roth Spiegelman- Spiegelman em alemão significa “fabricante de espelhos”, Margo é o espelho das Cidades de Papel porque quando olham para ela ninguém consegue ver a Margo de verdade, apenas o reflexo de sim mesmos como um labirinto de espelhos.
Margo é algo que não está nem dentro do que é mal nem do que é bom.

Enfim, Cidades de Papel tem várias reflexões acerca da sociedade e de nós mesmos, John Green sempre nos fazendo pensar.

Amei o livro e recomendo muito! Beijos, Carol.


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