Resenha de Cidades de Papel escrito por John Green e
publicado pela editora Intrínseca
Eu gostei tanto de O Teorema Katherine e do conto de John
Green de Deixe a Neve Cair que fiquei com bastante curiosidade sobre o que esse
livro se tratava. E ele conseguiu ser tão bom quanto os outros, eu amei esse
livro também. Acho John Green sensacional, traz sempre personagens
inteligentes, o que eu amo, personagens femininas bastante fortes, amei todas
até agora e temas para se pensar, para te ajudar a ver o mundo de uma forma
diferente.
Quentin Jacobsen conhece Margo Roth Spiegelman desde a
infância, onde um acontecimento os acaba ligando e ficando na sua memória por
muito tempo. Um dia Margo, a linda, misteriosa, popular, atraente e por quem
Quentin é apaixonado acaba aparecendo em sua janela com planos.
"Hoje, meu bem, vamos acertar um monte de
coisas que estão erradas. E vamos estragar algumas que estão certas. Os últimos
serão os primeiros; e os primeiros serão os últimos; os mansos herdarão a
terra."
No
dia seguinte, Quentin fica todo feliz pelas coisas que fez com Margo e espera
ansioso a hora de encontrá-la, porém o que ele descobre é que a sempre
enigmática e cheia de planos Margo tinha fugido, novamente, para viver uma de
suas aventuras.
Sempre
que essas fugas aconteciam ela deixava alguma espécie de pista sobre seu
paradeiro.
Nesta
parte começa o romance suspense, com enigmas intrigantes, partes fundamentais
da história que você não pode perder.
“ Não me cruzando na primeira, não desista,
não me achando num lugar, procure em outro, em algum lugar eu paro e espero
você”
Desta
vez, Margo parece ter deixado a pista de seu paradeiro para Quentin descobrir e
a partir disso ele descobre coisas sobre a garota que amava que em qualquer
outra situação não conseguiria descobrir, com ajuda de Woody Guthrie e Walt
Whitman ele partirá para uma viagem de descobertas sobre si e sobre os outros.
“Você
espera que as pessoas não sejam elas mesmas”
Mas
esse clima de suspense e mistério não fica nem um pouco pesado já que Quentin
tem amigos muito engraçados e peculiares.
“
O lance do “ aquele cara é um gigolô” revela mais sobre a pessoa que está
imaginando do que sobre a pessoa que está sendo imaginada”.
John
Green teve toda uma pesquisa para escrever esse livro... aí vai algumas
curiosidades sobre o livro:
Margo
Roth Spiegelman- Spiegelman em alemão significa “fabricante de espelhos”, Margo
é o espelho das Cidades de Papel porque quando olham para ela ninguém consegue
ver a Margo de verdade, apenas o reflexo de sim mesmos como um labirinto de
espelhos.
Margo
é algo que não está nem dentro do que é mal nem do que é bom.
Enfim,
Cidades de Papel tem várias reflexões acerca da sociedade e de nós mesmos, John
Green sempre nos fazendo pensar.
Amei
o livro e recomendo muito! Beijos, Carol.
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